sábado, julho 29, 2006

Não há pachorra

Há desenvolvimentos no caso Maria João Pires. Afinal já não vai acabar com o centro de Belgais. Afinal só está a descansar na Baía. Diz também que sempre foi apoiada pelo governo - pudera, nos últimos anos recebeu cerca de 2 000 000 de euros (dois milhões) de euros dos cofres do Estado... Então não se percebe a birra da senhora. Ou talvez até se perceba: ao que parece, o governo pediu-lhe que comprovasse a correcta utilização do dinheiro investido pelo Estado. Como a senhora se deve achar acima do comum mortal, amarrou o burrinho e ei-la que vai desamarrá-lo para o Brasil... Oh mulher, desampara-nos a loja, abdica lá da nacionalidade de vez, deixa-te de birras e dedica-te ao que sabes fazer, e bem - tocar piano.

Macarronices

Depois do inacreditável "sapore autenticum est" (sic) e das "receitae artesanalis" (sic!) de uma marca de cervejas que devia ter vergonha na cara, agora aparece mais uma macarronada, desta de vez de uma marca de águas, que escreve, sem corar, "sanum per aqua" (sic). Os primeiros ainda podiam apresentar a desculpa de terem concebido a frase após uma boa dose do produto anunciado. Mas os segundos, quer desculpa têm?

Que não saibam latim, não é crime (mas devia ser), agora que façam sair para a rua cavalidades destas sem verificarem primeiro com pessoas competentes, não se admite.

Boa viagem

A pianista Maria João Pires diz que não tinha condições em Portugal para continuar com a Associação Belgais, e fugiu para o Brasil (!). Eu até a compreendo, realmente deve ser complicado, recebendo apenas os míseros apoios da UE, da Caja Duero, da Câmara Municipal de Castelo Branco, do Ministério da Educação, do Ministério da Cultura, do Instituto das Artes, da Fundação Avina e da Yamaha. Devem ter sido tempos muito difíceis. Claro que agora na Baía terá muito mais apoios e compreensão... E o que acontece agora aos que trabalhavam directa ou indirectamente com a Associação Belgais? Olho da rua?

Alguém ainda tem paciência para esta senhora e para os seus amuos de diva caprichosa? Será que vai cumprir também a ameaça/chantagem de abdicar da nacionalidade portuguesa, como fez há não muito tempo? Pormim, boa viagem, e que vá pela sombra, que o Sol na Baía diz que é escaldante, ainda apanha uma insolação, e depois é uma chatice.

sexta-feira, julho 28, 2006

Quo usque tamdem abutere, Israhel, patientia nostra?

«Tears of a son. July 23: Ali Sha'ita, 12, is distraught as he tries to comfort his mother, who was injured in an Israeli missile strike on their vehicle, killing three and injuring 16.»
Jornal Guardian (Fotografia: Sean Smith).

Via Causa Nossa.

A não perder, ainda, este lúcido texto de Vital Moreira, na Aba da Causa.

quarta-feira, julho 26, 2006

Quem, eu?

Tão inocentes e honestos que nós somos...

"A Provedoria de Justiça acusou há dias a gestão da Câmara Municipal de Lisboa (CML) de favorecimento, com prejuízo do interesse público, do promotor imobiliário que construiu o condomínio que se ergue no local do antigo gasómetro da EDP, na Avenida Infante Santo."

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1265255

All animals are equal, but some animals are more equal than others


Na sua fúria assassina, os terroristas israelitas bombardearam um posto da ONU, matando quatro funcionários. Até quando? Quo usque tandem?

domingo, julho 16, 2006

Terror nazi

A comunidade internacional assiste indiferente ao bombardeamento de um país soberano, por outro país que possui armas de destruição massiva, e que já afirmou estar disposto a usá-las. Infraestruturas civis (aeroporto, estradas, etc.) estão a ser destruídas, um número ainda indeterminado de civis inocentes está a ser morto diariamente. Esse mesmo país agressor desrespeita olimpicamente todas as resoluções da ONU que exigem que se retire de territórios que ocupa há vários anos. Se fosse outro país qualquer, estava tudo indignado, e os EUA já teriam lançado um dos seus famigerados ataques preventivos. Mas como são os nazis israelitas, está tudo bem, assobia tudo para o lado...