quarta-feira, janeiro 31, 2007

SIM

Não sei se ainda me consideram jovem, apesar de num recente programa da RTP sobre jovens os ditos cujos parecerem ser meus avós. Mas eu assumo: já não sou jovem. Já caminho em direcção aos 40, e só se fosse agricultor é que ainda era considerado um jovem. Mas isso não me impede de me juntar, ainda que simbolicamente, à campanha dos Jovens pelo SIM.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Assim não tem graça

Estou a ver o debate da SIC sobre o referendo de 11 de Fevereiro. Mas sem a Laurinda Alves a fazer caras e amuos aquilo não tem graça nenhuma.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Diz-me com quem andas...

Na marcha que os apoiantes do "não" hoje fizeram por Lisboa andava um grupo dos fascistas do PNR. Diz-me com quem andas...

domingo, janeiro 21, 2007

Hã?

Marques Mendes diz que vai votar "não" no referendo de 11 de Fevereiro, mas que é contra a prisão de mulheres por abortarem. Alguém me pode explicar, assim como se eu fosse muito burro, como é que se pode ser contra a prisão de mulheres por aborto e votar "não" a uma proposta de alteração da lei que visa exactamente acabar com a prisão de mulheres por aborto? Ou será que o Marques Mendes quer que a lei se mantenha e seja desrespeitada?

She's in!


Há já muito tempo que a política interna norte-americana deixou de o ser. Assim, o anúncio da candidatura de Hillary Clinton à nomeação democrata para a corrida presidencial de 2008 tem de ser importante não só para os norte-americanos mas também para o resto do mundo. Hillary vem, certamente, recentrar à esquerda a política norte-americana, e, sobretudo, devolver-lhe inteligência e bom-senso. A minha simpatia por Hillary vem dos tempos do 1º mandado do seu marido como presidente dos EUA. Não é comum encontrar nos partidos dominantes da política norte-americana alguém com posições tão à esquerda como Hillary. É portanto com alegria que proclamo she's in!


segunda-feira, janeiro 15, 2007

O costume

As bichas de horas na Gulbenkian nos últimos dias da exposição do Amadeo de Sousa Cardoso, mais do que uma inusitada apetência pela cultura do povo português, demonstra de novo em todo o seu esplendor esta característica nacional que tanto nos tem afundado: deixar tudo para a última hora. É que se o motivo fosse mesmo o desejo de cultura, teria havido bicha durante as outras semanas em que a exposição este patente. Mas não: de todas as vezes que passei por lá, não via mais do que 2 ou 3 pessoas (em dias bons) a rondar o acesso da dita cuja exposição.


Negro? Nigérrimo!

Tenho de dizer que também acho que o doutoramento honoris causa do Cavaco é um momento negro da história da Universidade de Goa. Não pelos mesmos motivos dos manifestantes nacionalistas, no entanto.


sexta-feira, janeiro 12, 2007

hã?


Ribeiro e Castro aparece com o seu ar de sempre a dizer que os cartazes do PS para o referendo de dia 11 são publicidade enganosa e que não há mulheres presas, e que não é isso que está em causa. Então, oh Zé Ribeiro, explica lá que eu não estou a perceber: então uma mulher pode abortar à vontade sem ir parar à prisão? Não? Pois era o que eu pensava. Então mas olha lá, se és contra a prisão de mulheres, então porque raio és contra a proposta a ser referendada, que pretende revogar uma lei que contemplas precisamente a prisão de mulheres? Podes explicar-me que eu no meu fraco entendimento não consigo compreender?