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quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Allez Meneses!
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sábado, fevereiro 23, 2008
I beg your pardon?
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A propósito das primárias Democratas nos Estados Unidos, um rapazola aparecia numa reportagem televisiva repetindo o absurdo lugar-comum de que com mulheres no poder o mundo seria mais pacífico. Claramente nunca ouviu falar de chefes de governo como a britânica Margareth Thatcher ou a ucraniana-israelita Golda Meir, que lideraram os seus países em guerras (Malvinas e Yom Kippur). Já para não falar da turca Tansu Çiller, que durante o razoavelmente longo período de tempo em que foi primeira-ministra da Turquia (1993-1996, se a memória não me falha) investiu fortemente na renovação das forças armadas turcas e reforçou a ofensiva militar contra os separatistas curdos. Ou a paquistanesa Benazir Bhutto, por quem sempre tive uma simpatia muito especial, mas que enquanto foi chefe do governo do Paquistão não só deu apoio activo aos Taliban afegãos na sua tomada do poder em Kabul, vendendo-lhes armas, como inclusive enviou militares paquistaneses para os apoiar na guerra. Ora aqui temos um belo (*) leque de senhoras que chefiaram governos no mínimo belicosos. Só falta dizerem que com as mulheres no poder há menos corrupção.
Não se interprete este texto como sendo contra as mulheres. De modo nenhum. Não sou contra sexo nenhum. A minha visão do mundo não se divide em sexos, cor de pele, etnia, nada. Para mim uma pessoa vale por si mesma, e ser homem, mulher, amarela, negra, é a mesma coisa. Votar num político pelo sexo ou pela cor da pele é um absurdo escandaloso.
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(*) Bem, tirando o camafeu da Meir, que era mais feia do que um general bêbedo, e a Thatcher, que no entanto na sua juventude deve ter sido uma bela rapariga.
Não se interprete este texto como sendo contra as mulheres. De modo nenhum. Não sou contra sexo nenhum. A minha visão do mundo não se divide em sexos, cor de pele, etnia, nada. Para mim uma pessoa vale por si mesma, e ser homem, mulher, amarela, negra, é a mesma coisa. Votar num político pelo sexo ou pela cor da pele é um absurdo escandaloso.
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(*) Bem, tirando o camafeu da Meir, que era mais feia do que um general bêbedo, e a Thatcher, que no entanto na sua juventude deve ter sido uma bela rapariga.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Ai Deus e u é?
Quando Oliveira Martins foi designado presidente do Tribunal de Contas, a oposição, até aquela que quando é governo mete o pessoal todo em lugares de confiança política (o que é normal), bradou aos céus lamentos de virgens ofendidas, pondo em causa a honra de Oliveira Martins, jurando a pés juntos que ele ia para lá para fazer favores ao governo. Agora o mesmo Tribunal de Contas chumba o pedido de empréstimo da Câmara de Lisboa, destinado a acabar com a vergonha que são as dívidas do estado (neste caso a CML) aos fornecedores. A CML, presidida por um socialista, que fica assim em maus lençóis. Mas espera, então o Oliveira Martins não tinha ido para lá alegadamente para favorecer o PS? Há aqui qualquer coisa que me está a escapar...
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Eva
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Yes we can!
A eleição presidencial norte-americana há muito deixou de ser um assunto exclusivamente norte-americano, por razões tão óbvias que me dispenso recordá-las. Por isso parece-me legítimo tomar partidos, ainda que não tenhamos o direito de voto. Como homem de esquerda, aquilo a que os americanos chamam "liberal", o meu apoio vai sempre para os candidatos Democratas, do partido que mais perto está do socialismo democrático europeu. Por isso o meu primeiro instinto foi apoiar Hillary Clinton, reconhecida pelas suas tendências esquerdistas (à escala norte-americana, naturalmente). No entanto não fiquei imune aos encantos de Barack Obama. Há qualquer coisa naquele homem que me dá esperança. Por isso aqui fica o meu voto simbólico nas primárias Democratas: Obama!
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