Há muitas cousas insuportáveis nas obras académicas, mas poucas mais do que aquele infame hábito de, num livro de 400 ou 500 páginas, citar uma única vez uma obra de um autor, que depois passa a ser referida como "op. cit." ou "loc. cit.", o que, nos casos em que o mesmo autor tem mais do que uma obra, só pode dizer alguma cousa a quem tem memória de elefante ou anda munido de lapinhos e folha de papel volante para ir apontando os nomes das obras. Ainda agora tive recuar 12 páginas de sucessivos "loc. cit." até dar finalmente com o raio que a partisse da referência completa de um manuscrito.
Felizmente vai-se impondo o hábito mais inteligente de nomear sempre o autor, e substituir a obra pela data de publicação, o que permite identificar rapidamente com uma ida à bibliografia. Isto no caso de obras impressas, pois nos manuscritos parece que se mantém a mesma técnica sádica. Quanto a mim, e correndo o risco de ser atacado por isso na defesa, na minha tese as citações são todas referidas ou pela data, ou, no caso de manuscritos ou impressos antigos, pela referência completa. Ah, e não há cá "idem, ibidem": mesmo em notas de rodapé seguidas, a referência vem sempre completa.
Felizmente vai-se impondo o hábito mais inteligente de nomear sempre o autor, e substituir a obra pela data de publicação, o que permite identificar rapidamente com uma ida à bibliografia. Isto no caso de obras impressas, pois nos manuscritos parece que se mantém a mesma técnica sádica. Quanto a mim, e correndo o risco de ser atacado por isso na defesa, na minha tese as citações são todas referidas ou pela data, ou, no caso de manuscritos ou impressos antigos, pela referência completa. Ah, e não há cá "idem, ibidem": mesmo em notas de rodapé seguidas, a referência vem sempre completa.
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