«"Só os ignorantes é que me chamam presidente [em vez de presidenta]. A palavra não existia porque não havia a função, agora que existe a função há a palavra que denomina a função. As línguas estão aí para mostrar a realidade e não para a esconder de acordo com a ideologia dominante, como aconteceu até agora. Presidenta, porque sou mulher e sou presidenta."
Pilar del Río, "Diário de Notícias", 06-07-2008»
Eu, ignorante, continuarei a chamar-lhe "presidente" (de quê, já agora?). A não ser que ela me deixe aplicar-lhe adjectivos como "contenta", "confianta", "granda", "importanta", e, sobretudo, "ignoranta". Porque eu sou muito democrático, e se ela quer arranjar forma feminina para um substantivo invariável, eu não vejo porque é que não se poderia então arranjar feminino para todos os substantivos e adjectivos invariáveis quanto ao género. Estas obsessões quanto ao género sempre me fizeram muita confusão.
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