«A trigueirinha estudou a sua lição, e o Rei ajudou-lhe a pronunciar os ditongos. Sua Majestade sabia regularmente a língua francesa e espanhola. A italiana ensinou-lha, vinte anos depois, a actriz Petronilla, a quem deu presentes que carregaram trinta cavalgaduras quando a cantora se fez na volta de Espanha, diz o Cavalheiro de Oliveira. D. António Caetano de Sousa, na História Genealógica da Casa Real, tom. VIII, pág. 4, diz que o Rei sabia também latim com perfeita inteligência. De um sujeito que lia Horácio e Cícero, dizia Bocage: "Pena é que saiba latim, pois perdeu-se um parvo grande!" D. João V, ainda com latim, não era parvo pequeno nem perdido.»
domingo, janeiro 25, 2009
Le con c'est moi
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Ora sirva-se lá deste presuntinho assado
De uma coisa não podem ser acusados os Inquisidores, nos tenebrosos anos de Seiscentos em Portugal: de falta de sentido de humor. Veja-se, por exemplo, a finíssima chalaça com que Frei Manuel dos Anjos nos presenteia logo na abertura do sermão que pregou num auto de fé em Évora, em 21 de Junho de 1615, diante dos condenados a serem queimados vivos:
E vem muito a proposito neste sancto Auto da fee este thema com o Euangelho que nesta Dominga representa a sancta Madre igreja, a qual nos propoem hũa Cea parabolica, pera a qual o verdadeiro Messias CHRISTO IESV conuida esta gente Iudayca, a si antes de se fazer homem, como depois, conuidandoos (& este sera o Sermão) com mimos, & regalos sua diuina Misericordia, & a diuina sabedoria com outro prato de explicação das scripturas que mostrão como o Messias he vindo (...).
Cota da Biblioteca Nacional: R. 21793//24 P
quarta-feira, janeiro 07, 2009
من أرهابي؟ . 03
Os terroristas israelitas bombardearam uma escola da ONU cheia de refugiados, sobretudo mulheres e crianças. Pelo menos 40 mortos.
Os defensores da barbárie apressam-se a rosnar que o Hamas usa instalações civis. Ainda que use - ainda não vi provas disso, mas ainda que use: desvaloriza-se a vida de inocentes, descarta-se deliberadamente a vida de crianças, consideram-se dispensáveis as vidas de civis inocentes com o objectivo de atingir eventuais bases inimigas, de que nem se tem a certeza que lá estejam? Ataca-se uma escola, um hospital, uma mesquita, sabendo que de certeza vão morrer inocentes, crianças incluídas, sem se ter a certeza (e mesmo que se tivesse!) de que se atinjam inimigos? Ou será que para Israel são todos inimigos?
Atingir alvos civis deliberadamente tem um nome: terrorismo. E é o que Israel se tornou: um estado terrorista. E impune, violando sistematicamente os mais elementares direitos humanos, cometendo os mais atrozes crimes de guerra, desprezando e contrariando todas as decisões da ONU em relação aos territórios ocupados.
Não vejo nenhuma diferença entre o fanático terrorista que se faz explodir num autocarro matando dezenas de inocentes e o exército de um estado que massacra deliberadamente dezenas de inocentes refugiados em escolas e mesquitas.
Afinal quem é o terrorista?
من أرهابي؟
Há ainda uma coisa que Israel parece ainda não ter aprendido: estas actividades, além de terrorismo puro, de selvajaria do mais animalesmo, são contraproducentes: tal como os ataques terroristas ao Líbano em 2006, que fortaleceram o Hizbullah e o conseguiram pela primeira vez tornar popular e apoiado entre as comunidades cristãs e muçulmanos sunitas (antes dos ataques o Hizbullah era sobretudo popular entre a minoria xiita), cada ataque a Gaza, cada morto, cada ferido significa um acréscimo de apoio popular ao Hamas e mais um potencial punhado de bombistas suicidas.
Os defensores da barbárie apressam-se a rosnar que o Hamas usa instalações civis. Ainda que use - ainda não vi provas disso, mas ainda que use: desvaloriza-se a vida de inocentes, descarta-se deliberadamente a vida de crianças, consideram-se dispensáveis as vidas de civis inocentes com o objectivo de atingir eventuais bases inimigas, de que nem se tem a certeza que lá estejam? Ataca-se uma escola, um hospital, uma mesquita, sabendo que de certeza vão morrer inocentes, crianças incluídas, sem se ter a certeza (e mesmo que se tivesse!) de que se atinjam inimigos? Ou será que para Israel são todos inimigos?
Atingir alvos civis deliberadamente tem um nome: terrorismo. E é o que Israel se tornou: um estado terrorista. E impune, violando sistematicamente os mais elementares direitos humanos, cometendo os mais atrozes crimes de guerra, desprezando e contrariando todas as decisões da ONU em relação aos territórios ocupados.
Não vejo nenhuma diferença entre o fanático terrorista que se faz explodir num autocarro matando dezenas de inocentes e o exército de um estado que massacra deliberadamente dezenas de inocentes refugiados em escolas e mesquitas.
Afinal quem é o terrorista?
من أرهابي؟
Há ainda uma coisa que Israel parece ainda não ter aprendido: estas actividades, além de terrorismo puro, de selvajaria do mais animalesmo, são contraproducentes: tal como os ataques terroristas ao Líbano em 2006, que fortaleceram o Hizbullah e o conseguiram pela primeira vez tornar popular e apoiado entre as comunidades cristãs e muçulmanos sunitas (antes dos ataques o Hizbullah era sobretudo popular entre a minoria xiita), cada ataque a Gaza, cada morto, cada ferido significa um acréscimo de apoio popular ao Hamas e mais um potencial punhado de bombistas suicidas.
Manifestação contra os ataques terroristas israelitas
Recebido por mail:
No momento em que festejamos a passagem de ano com fogos de artifício na cidade de Lisboa, o povo de Gaza vive sob o fogo real da artilharia e da aviação israelita. Nos primeiros dez minutos da ofensiva morreram mais de 200 pessoas e ficaram feridas ou estropiadas mais de 600. Alegadamente, tudo isto era resposta "proporcional" aos morteiros artesanais palestinianos, que em 7 anos mataram 20 israelitas. Na verdade, o bombardeamento israelita é um novo passo na destruição do povo palestiniano: neste momento já há outras tantas centenas de mortos e milhares de feridos; prosseguem os ataques a uma população que não tem para onde fugir nem como se defender, já que a Faixa de Gaza tem vivido sob um bloqueio que priva os seus habitantes de água potável, de energia, de alimentos, de medicamentos. O cessar-fogo que os EUA, a UE e a ONU exigem aos palestinianos seria, nessas condições, a morte lenta para um povo cercado. Se alguém aqui está a defender-se, são os palestinianos de Gaza, que elegeram democraticamente o seu governo e a quem o Estado de Israel tem invadido, ocupado e roubado as terras, as propriedades e as casas. Não vamos calar-nos diante dos crimes de guerra e do abuso de força. Apelamos à participação de todos e todas nas acções que estão a ser preparadas por várias organizações em Lisboa:
5 de Janeiro a partir das 18hno Largo de S. Domingos, junto ao memorial às vítimas da intolerância*8 de Janeiro a partir das 18hem frente do check-point que a embaixada israelita instalou na colonizada Rua António Enes, no 16, a S. SebastiãoEsta última iniciativa é apoiada por: Associação Abril - Bloco de Esquerda - CGTP - Colectivo Abu-Jamal - Colectivo Revista Rubra - Comité de Solidariedade com a Palestina - CPPC - Fórum pela Paz - MDM - Monthly Review - MPPM - Plataforma Guetto - Política Operária - Shift - SOS Racismo - SPGL - Tribunal do Iraque
terça-feira, janeiro 06, 2009
AVC informático
domingo, janeiro 04, 2009
Da ignorância . 01
Vomitando ódio, preconceito e ignorância, via-se há dias nas notícias um israelita dizendo que se deviam exterminar todos os árabes (1). Com medo de que o seu ódio bíblico não ficasse claro, ele enumerava: Hamas, Hizbu Allah (2), e Taliban.
Além dos evidentes ódio e preconceito, há aqui também uma profunda e assustadora ignorância, a habitual confusão entre árabes e muçulmanos. É que como qualquer pessoa informada sabe, uma coisa não é sinónimo da outra. De resto, dentro do mundo muçulmano os árabes são uma minoria, abafados pelos povos do sudeste asiático e do mundo indo-iraniano, onde se incluem os "taliban", que, como qualquer criança de 6 anos sabe, não são árabes. Ao querer exterminar os árabes, aquele israelita pretendia exterminar, portanto, uma etnia, o que tem um nome técnico: genocídio, ou, na terminologia política do pós-guerra, holocausto.
Mas detenhamo-nos um pouco mais na confusão entre árabes e muçulmanos. Como é evidente para qualquer pessoa que leia jornais e livros, ser árabe não implica ser muçulmano. O Ocidente, habituado a séculos de intolerância para as outras religiões, não consegue compreender isto, mas há na generalidade dos países muçulmanos, e portanto também nos árabes, importantes minorias religiosas, nomeadamente cristãos. No Líbano quase metade da população é cristã; no Iraque a minoria cristã, activa apoiante de Saddam, é tão importante que até tinha um dos seus como braço direito do ditador: Tariq Aziz; no Egipto a comunidade cristã é de cerca de 15%; na Síria de cerca de 15%; na Jordânia de cerca de 7%; na Palestina o número é significativo, embora não tenha à mão dados percentuais. E se incluir nesta lista os malteses, que falam uma língua arábica, que não está mais distante do árabe padrão moderno (que ninguém fala como língua materna) do que os chamados dialectos árabes que são as verdadeiras línguas maternas dos países árabes, então teríamos aqui uma comunidade árabe de esmagadora maioria cristã. Mas como a inclusão dos malteses nesta lista, embora legítima, feriria as consciências daqueles menos entendidos em linguística, ficam de fora.
E já nem vou falar das importantes comunidades judaicas marroquinas, de onde saiu, por exemplo, um dos últimos líderes do Partido Trabalhista de Israel, Amir Peretz (nome árabe, Amir), e que este israelita também pretendia exterminar (são árabes, ergo...).
Portanto, ao querer exterminar todos os árabes, aquele israelita pretendia indiscriminadamente exterminar o muçulmano de Bagdade, o cristão de Beirute, o judeu de Casablanca, já sem falar dos ateus. É, portanto, um ódio étnico. E isto tem, como já disse, um nome: genocídio.
Se achar que todos os árabes são muçulmanos é, como se vê, um erro crasso, achar que todos os muçulmanos são árabes é ainda mais estúpido, tendo em conta que a grande maioria dos muçulmanos não é etnicamente árabe. Aquele israelita enfiava no saco árabe os taliban afegãos, erro muito comum mas absurdo e revelador de um desconhecimento atroz. Os afegãos são maioritariamente indo-europeus, do grupo indo-iraniano. Isto é, falam uma língua (o pastó) que partilha com o português e a quase totalidade das línguas europeias uma origem e características comuns. Em poucas palavras, e para os leigos em linguística histórica, o pastó afegão (3) são línguas aparentadas com o português, sem qualquer relação com o árabe (4). De resto há mais semelhanças entre o português e a língua dos taliban do que entre o português e o finlandês, língua não indo-europeia.
Mas que interessa isto ao igorante israelita da reportagem e a tantos outros ignorantes? O ódio é por definição ignorante, e quem odeia daquela maneira não terá nunca capacidade para entender qualquer noção ou explicação acima do nível intelectual de um chimpanzé amestrado.
Nota final: a designação "árabe" é, como se sabe, difícil e controversa. Não é simples definir o que é um árabe. A generalidade dos estudiosos aponta para uma solução de compromisso, que define como árabe aquele que usa a língua árabe e defende a cultura árabe. O que implica outras questões, como a dos dialectos árabes e de definir o que é cultura árabe. Eu gosto de apontar para uma definição mais simples, embora menos precisa, e que considera árabe aquele que usa no dia a dia a língua árabe e seus dialectos, e nasceu ou vive num país de língua oficial árabe.
-----
(1) "Endlösung", chamava-lhe Hitler
(2) Esta é a transcrição correcta, a forma "Hezbollah" é uma aproximação fonética de "hizbu l-lah", que é a forma como se pronuncia.
(3) Bem como o persa iraniano ou o urdu paquistanês, entre outros.
(4) Tirando alguns empréstimos, tal como o português tem muitos.
Além dos evidentes ódio e preconceito, há aqui também uma profunda e assustadora ignorância, a habitual confusão entre árabes e muçulmanos. É que como qualquer pessoa informada sabe, uma coisa não é sinónimo da outra. De resto, dentro do mundo muçulmano os árabes são uma minoria, abafados pelos povos do sudeste asiático e do mundo indo-iraniano, onde se incluem os "taliban", que, como qualquer criança de 6 anos sabe, não são árabes. Ao querer exterminar os árabes, aquele israelita pretendia exterminar, portanto, uma etnia, o que tem um nome técnico: genocídio, ou, na terminologia política do pós-guerra, holocausto.
Mas detenhamo-nos um pouco mais na confusão entre árabes e muçulmanos. Como é evidente para qualquer pessoa que leia jornais e livros, ser árabe não implica ser muçulmano. O Ocidente, habituado a séculos de intolerância para as outras religiões, não consegue compreender isto, mas há na generalidade dos países muçulmanos, e portanto também nos árabes, importantes minorias religiosas, nomeadamente cristãos. No Líbano quase metade da população é cristã; no Iraque a minoria cristã, activa apoiante de Saddam, é tão importante que até tinha um dos seus como braço direito do ditador: Tariq Aziz; no Egipto a comunidade cristã é de cerca de 15%; na Síria de cerca de 15%; na Jordânia de cerca de 7%; na Palestina o número é significativo, embora não tenha à mão dados percentuais. E se incluir nesta lista os malteses, que falam uma língua arábica, que não está mais distante do árabe padrão moderno (que ninguém fala como língua materna) do que os chamados dialectos árabes que são as verdadeiras línguas maternas dos países árabes, então teríamos aqui uma comunidade árabe de esmagadora maioria cristã. Mas como a inclusão dos malteses nesta lista, embora legítima, feriria as consciências daqueles menos entendidos em linguística, ficam de fora.
E já nem vou falar das importantes comunidades judaicas marroquinas, de onde saiu, por exemplo, um dos últimos líderes do Partido Trabalhista de Israel, Amir Peretz (nome árabe, Amir), e que este israelita também pretendia exterminar (são árabes, ergo...).
Portanto, ao querer exterminar todos os árabes, aquele israelita pretendia indiscriminadamente exterminar o muçulmano de Bagdade, o cristão de Beirute, o judeu de Casablanca, já sem falar dos ateus. É, portanto, um ódio étnico. E isto tem, como já disse, um nome: genocídio.
Se achar que todos os árabes são muçulmanos é, como se vê, um erro crasso, achar que todos os muçulmanos são árabes é ainda mais estúpido, tendo em conta que a grande maioria dos muçulmanos não é etnicamente árabe. Aquele israelita enfiava no saco árabe os taliban afegãos, erro muito comum mas absurdo e revelador de um desconhecimento atroz. Os afegãos são maioritariamente indo-europeus, do grupo indo-iraniano. Isto é, falam uma língua (o pastó) que partilha com o português e a quase totalidade das línguas europeias uma origem e características comuns. Em poucas palavras, e para os leigos em linguística histórica, o pastó afegão (3) são línguas aparentadas com o português, sem qualquer relação com o árabe (4). De resto há mais semelhanças entre o português e a língua dos taliban do que entre o português e o finlandês, língua não indo-europeia.
Mas que interessa isto ao igorante israelita da reportagem e a tantos outros ignorantes? O ódio é por definição ignorante, e quem odeia daquela maneira não terá nunca capacidade para entender qualquer noção ou explicação acima do nível intelectual de um chimpanzé amestrado.
Nota final: a designação "árabe" é, como se sabe, difícil e controversa. Não é simples definir o que é um árabe. A generalidade dos estudiosos aponta para uma solução de compromisso, que define como árabe aquele que usa a língua árabe e defende a cultura árabe. O que implica outras questões, como a dos dialectos árabes e de definir o que é cultura árabe. Eu gosto de apontar para uma definição mais simples, embora menos precisa, e que considera árabe aquele que usa no dia a dia a língua árabe e seus dialectos, e nasceu ou vive num país de língua oficial árabe.
-----
(1) "Endlösung", chamava-lhe Hitler
(2) Esta é a transcrição correcta, a forma "Hezbollah" é uma aproximação fonética de "hizbu l-lah", que é a forma como se pronuncia.
(3) Bem como o persa iraniano ou o urdu paquistanês, entre outros.
(4) Tirando alguns empréstimos, tal como o português tem muitos.
sábado, janeiro 03, 2009
Acabar bem o dia . 04
A missa é toda ela extraordinária, e a interpretação de Paul McCreesh é excelente. Mas este motete final continua a arrepiar-me sempre que o ouço. O CD pode ser adquirido aqui.
Ilustração: Pedro de Campaña
Acabar bem o dia . 03
Ouvir música aqui
Ilustração: El Greco - Maria Madalena em penitência
Tomás Luis de Victoria (1548-1611), Taedet animam meam
Gabrieli Consort, Paul McCreesh
Gabrieli Consort, Paul McCreesh
Ilustração: El Greco - Maria Madalena em penitência
Futebol
Árbitros 1
A Liga Sagres está à procura de meninas giras (a expressão é deles) para acompanhar os árbitros no início de cada jogo. Não percebo porque se dão a tanto trabalho. Podiam muito bem ter pedido assistência técnica ao Pinto da Costa e restante aparelho portista: é verdade que são mais peritos em meninas para acompanhar os árbitros depois dos jogos, mas, até vendo pelo ar ordinarote e seminu das meninas que aparecem na página, deve ser mais ou menos a mesma coisa.
Árbitros 2
Depois da choradeira das virgens ofendidas após terem sido alegadamente prejudicadas a sério pela primeira vez nesta época, o sócio benfiquista Pedro Henriques foi avaliado negativamente. Esta é uma lição que o Sporting deveria ter em conta: talvez compense vir para os "média" (*) choramingar e chantagear emocionalmente, como fez o galinhame, em vez de amochar de bico calado os sucessivos e bem mais escandalosos roubos, jornada após jornada.
---
(*) é uma palavra latina no plural, não inglesa, e portanto não faz qualquer sentido ser pronunciada à inglesa, mas à latina: "média".
A Liga Sagres está à procura de meninas giras (a expressão é deles) para acompanhar os árbitros no início de cada jogo. Não percebo porque se dão a tanto trabalho. Podiam muito bem ter pedido assistência técnica ao Pinto da Costa e restante aparelho portista: é verdade que são mais peritos em meninas para acompanhar os árbitros depois dos jogos, mas, até vendo pelo ar ordinarote e seminu das meninas que aparecem na página, deve ser mais ou menos a mesma coisa.
Árbitros 2
Depois da choradeira das virgens ofendidas após terem sido alegadamente prejudicadas a sério pela primeira vez nesta época, o sócio benfiquista Pedro Henriques foi avaliado negativamente. Esta é uma lição que o Sporting deveria ter em conta: talvez compense vir para os "média" (*) choramingar e chantagear emocionalmente, como fez o galinhame, em vez de amochar de bico calado os sucessivos e bem mais escandalosos roubos, jornada após jornada.
---
(*) é uma palavra latina no plural, não inglesa, e portanto não faz qualquer sentido ser pronunciada à inglesa, mas à latina: "média".
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Começar bem o dia . 06
Hildegardis Bingensis (1098 - 1179), O Euchari
Gothic Voices, Emma Kirkby
Christopher Page
Música aqui.
Gothic Voices, Emma Kirkby
Christopher Page
Música aqui.
Prefiro as interpretações da Sequentia ou do Organum, mas esta é também muitíssimo boa.
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Começar bem o dia . 05 . Começar bem o ano
Martín y Coll (c. 1660-1734), Diferencias sobre las folías
Hespèrion XXI, Jordi Savall
Hespèrion XXI, Jordi Savall
P.S.: a Ariana Savall está igual à mãe!
Cacofonias
Acabar bem o dia . 02 . Começar bem o ano
Jordi Savall e Hespèrion XXI, variações sobre uma "folia" quatrocentista
Subscrever:
Mensagens (Atom)