sábado, outubro 21, 2006
sexta-feira, outubro 20, 2006
Iustitia et Misericordia
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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) apela ao voto "não" no referendo sobre a despenalização do aborto. Não há surpresa nesa posição, e estranho seria o contrário. Engraçado é ver que, depois de tão veemente apelo ao "não", a CEP dizer que os eleitores não devem seguir correntes de opinião. A afirmação, além de espantosa, é no mínimo irónica. Diz ainda a CEP que não entra em campanhas de tipo político (seja lá o que isso for). Esperemos que cumpram a promessa. É que em 1998, pouco antes do referendo, eu estive, por motivos profissionais, no 13 de Maio, em Fátima, e o que ouvi pelos microfones do santuário foi um verdadeiro comício político, com apelas explícitos ao "não". A Igreja Católica faz o seu papel e defende os seus valores, é certo. Mesmo que não concordemos com a sua opinião, como é o meu caso, temos de respeitá-la. Mas seria interessante que a Igreja Católica respeitasse também a opinião dos outros, o que infelizmente não acontece com frequência.
quinta-feira, outubro 19, 2006
domingo, outubro 15, 2006
Menos fogos
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sexta-feira, outubro 13, 2006
O banqueiro dos pobres
O Pesporrente felicita com entusiasmo o Nobel da Paz atribuído a Muhammad Yunus e ao seu Banco Grameen. Yunus, ao contrário dos banqueiros convencionais, empresta dinheiro a quem realmente precisa, através do sistema de micro-crédito, permitindo que gente muito pobre consiga montar os seus pequenos negócios, e assim possa viver mais dignamente. Bravo, Yunos.
Despachos Hiper Lentos
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Ainda meio zonzo com a fortuna pedida proposta, lá fiquei à espera que as malditas t-shirts chegassem. Ainda bem que me decidi sentar, porque se esperasse em pé ficava com as pernas feitas numa grande variz. Estamos hoje a 13 de Outubro, e das famigeradas t-shirts nem sequer o cheiro. Segundo pude saber, ainda nem sequer saíram dos EUA. Neste espaço de tempo recebi outras encomendas, mais pesadas e volumosas, vindas dos EUA pelo correio convencional. Foram feitas depois, chegaram antes, e nuns casos não paguei um cêntimo de taxas alfandegárias, noutros casos paguei uns cerca de 15 euros da praxe.
Gostava de saber com que legitimidade a DHL se faz pagar principescamente. É mais rápida do que o correio convencional? Não, nem por sombras. Já lá vai cerca de mês e meio, e ainda nem sequer saiu a encomenda dos EUA: continua "em trânsito", diz a DHL. O serviço tem mais qualidade? Não: além de ser bastante mais lento, nem sequer faz aquele serviço básico que é levar a casa sem cobrar mais por isso. Então porque é que cobram taxas dignas de um senhor feudal?
Cada vez mais irritado com este caso, decidi reclamar, uma vez mais. Enviei o mail que transcrevo de seguida, sem grande esperança de que me adiante alguma coisa.
"Venho de novo a minha estupefacção e o meu desagrado pelo péssimo serviço que me está a ser prestado (e será regiamente cobrado, se as instâncias competentes não me derem razão). A minha encomenda foi recolhida pela DHL-USA a 5 de Setembro, e até hoje, 13 de Outubro, não recebi nada. Entretanto, no espaço deste quase mês e meio, já fiz e recebi outras encomendas dos Estados Unidos, que me chegaram gratuitamente ou com taxas alfandegárias simbólicas. Segundo as informações obtidas nas páginas da DHL-USA e DHL-Portugal, a encomenda encontra-se ainda em trânsito nos EUA!
É inadmissível que a DHL, que se faz pagar principescamente, responda depois com um serviço muito mais lento e muito mais ineficaz do que o correio convencional. Acho uma afronta inqualificável que ainda me venham a cobrar nem que seja um cêntimo por este serviço (?), quando/se as minhas encomendas chegarem. Por mim, reafirmo a minha intenção de nunca mais recorrer à DHL, e já comecei a passar a palavra entre amigos e conhecidos. Entretanto já encetei os procedimentos necessários para saber como agir caso tenham a audácia de me cobrar a pequena fortuna que me foi anunciada como pagamento do serviço (?).
Sem mais,
André Simões"
É inadmissível que a DHL, que se faz pagar principescamente, responda depois com um serviço muito mais lento e muito mais ineficaz do que o correio convencional. Acho uma afronta inqualificável que ainda me venham a cobrar nem que seja um cêntimo por este serviço (?), quando/se as minhas encomendas chegarem. Por mim, reafirmo a minha intenção de nunca mais recorrer à DHL, e já comecei a passar a palavra entre amigos e conhecidos. Entretanto já encetei os procedimentos necessários para saber como agir caso tenham a audácia de me cobrar a pequena fortuna que me foi anunciada como pagamento do serviço (?).
Sem mais,
André Simões"
segunda-feira, outubro 09, 2006
má-criação
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domingo, outubro 08, 2006
Tradição Académica III
As imagems deste e dos artigos anteriores foram retiradas do Antípodas - Movimento Anti-Praxe.
Tradição Académica II
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Não é assim que se integram pessoas mentalmente saudáveis. Aliás, é óbvio para qualquer pessoa que não é essa a intenção, que isso não passa de um pretexto, passado de geração em geração, para os praxadores exerceram sobre os novos as suas frustrações sociais e sexuais. Se quisessem integrar organizavam festas e jantares, por exemplo. É no convívio que se integra, não na humilhação. E só uma mente muito doente pode confundir as duas coisas. No meu tempo de estudante não havia praticamente praxes na FLUL - e não foi assim há tanto tempo. Ao fim de poucas semanas conhecia já dezenas de colegas. Ninguém me praxou, ninguém me humilhou (admito que o meu 1,80 - altura elevada para a minha geração - e as minhas botas militares, cabelo rapado e calças rotas tenham intimidado alguns dos escassos praxadores). Conheci tanta gente em festas e jantares organizados por colegas mais velhos ou mesmo entre nós. O meu 1º ano foi inesquecível - talvez até demasiado. Sem praxes.
Poderei dizer que não me senti integrado, por não ter sido praxado? De facto não fui integrado em grupos sado-maso. Mas fui plenamente integrado no resto da faculdade.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Tradição Académica I
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segunda-feira, outubro 02, 2006
SIM
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Aqui me declaro convictamente a favor da despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Votarei SIM no referendo, e farei campanha activa dentro das minhas possibilidades. Chega de hipocrisia! Espero que este debate traga de novo à ribalta essa grande mulher da esquerda portuguesa que é Helena Roseta. Fico também satisfeito por saber que José Sócrates e Correia de Campos farão campanha pelo SIM, o que evita o embaraço de '98, quando Guterres manifestou publicamente a sua simpatia pelo "não".
Brasil
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Östereich
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