Ainda que admita ser falha minha, nunca entendi os argumentos para proibir que abram ao Domingo as poucas superfícies comerciais que ainda não o fazem. Não consigo entender sobretudo aqueles que dizem que é para defender o comércio tradicional (proteccionismo, portanto). Mas defender como? Alguém no seu perfeito juízo acha que quem for impedido de ir ao Jumbo ou ao Continente ao Domingo à tarde vai esperar pela Segunda de manhã para ir às compras? E o mesmo argumento não deveria impor o encerramento de todos os estabelecimentos e serviços à mesma hora (que nunca se lembrem dessa)?
Depois há os argumentos religiosos e morais, que se prendem com a ideia de que o Domingo é o dia do Senhor e que é para estar com a família. Ou seja, só o é para os trabalhadores de hipermercado, pois não vejo - FELIZMENTE - os mesmos argumentos serem utilizados para impor o encerramento de TODOS os estabelecimentos e serviços ao Domingo. Mas bastaria ser um argumento religioso a impor regras à sociedade civil, incluindo aos que, como eu, não são religiosos, bastaria isso para me opor frontalmente.
Há ainda o argumento de que se sacrificam os trabalhadores. Também aí há algo que não entendo. Partindo do princípio (não garantido) de que trabalham mais horas, não ganham mais também? E, de novo, por coerência não se devia aplicar a mesma objecção a todos os estabelecimentos e serviços abertos todos os dias?
Nada disto faz sentido para mim.
Depois há os argumentos religiosos e morais, que se prendem com a ideia de que o Domingo é o dia do Senhor e que é para estar com a família. Ou seja, só o é para os trabalhadores de hipermercado, pois não vejo - FELIZMENTE - os mesmos argumentos serem utilizados para impor o encerramento de TODOS os estabelecimentos e serviços ao Domingo. Mas bastaria ser um argumento religioso a impor regras à sociedade civil, incluindo aos que, como eu, não são religiosos, bastaria isso para me opor frontalmente.
Há ainda o argumento de que se sacrificam os trabalhadores. Também aí há algo que não entendo. Partindo do princípio (não garantido) de que trabalham mais horas, não ganham mais também? E, de novo, por coerência não se devia aplicar a mesma objecção a todos os estabelecimentos e serviços abertos todos os dias?
Nada disto faz sentido para mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário