Ontem fui à consulta do otorrino, no Hospital público (não sou rico e não alimento seguradoras senão no que é obrigatório por lei). A marcação da primeira consulta já tinha sido relativamente rápida, cousa de 1 mês - pouco mais que das vezes a que tive de recorrer ao privado, na ilusão de que seria mais rápido.
A sentença do médico foi peremptória: o meu nariz por dentro tem mais curvas do que a A8, é preciso operar. Pensei que não seria necessário dizer-lhe que não me dava jeito para já, que tinha uma merda de uma tese para entregar até Outubro. Achei que como era "no público" ia para uma lista de espera de meses ou anos, sendo uma intervenção sem qualquer urgência. Ainda assim, por descargo de consciência, disse a medo que não me dava jeito que fosse antes do fim do ano.
Achei que ele se ia rir na minha cara, e dizer qualquer cousa como "qual ano, 2011, 2012?". Mas não. Abanou a cabeça e disse que então não podia marcar já, porque o mais provável é que a operação fosse para dentro de um mês ou dois. Pasmei, e lá deixámos a cousa em águas de bacalhau da Terra Nova. No fim trocámos bacalhauzada, desejou-me boa sorte para o doutoramento, e acrescentou que no caso dele nem pensava em doutoramentos, pois queria era que o deixassem trabalhar. Eu assenti vigorosamente e lá me fui.
A sentença do médico foi peremptória: o meu nariz por dentro tem mais curvas do que a A8, é preciso operar. Pensei que não seria necessário dizer-lhe que não me dava jeito para já, que tinha uma merda de uma tese para entregar até Outubro. Achei que como era "no público" ia para uma lista de espera de meses ou anos, sendo uma intervenção sem qualquer urgência. Ainda assim, por descargo de consciência, disse a medo que não me dava jeito que fosse antes do fim do ano.
Achei que ele se ia rir na minha cara, e dizer qualquer cousa como "qual ano, 2011, 2012?". Mas não. Abanou a cabeça e disse que então não podia marcar já, porque o mais provável é que a operação fosse para dentro de um mês ou dois. Pasmei, e lá deixámos a cousa em águas de bacalhau da Terra Nova. No fim trocámos bacalhauzada, desejou-me boa sorte para o doutoramento, e acrescentou que no caso dele nem pensava em doutoramentos, pois queria era que o deixassem trabalhar. Eu assenti vigorosamente e lá me fui.
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