Às vezes é nas pequenas coisas que se percebe porque é que certos países são ricos e outros se arrastam na lama.
No início do Verão de 2008 encomendei na Biblioteca Nacional uma digitalização em suporte DVD de um impresso português de 1647. Depois de preenchida a papelada em duplicado, esperei vários meses, e arrotei cerca de 70€ - que só não foram mais porque fui buscar em mão o dito cujo, que só me foi dado quando apresentei toda a papelada a comprovar que tinha entornado o carcanhol no balcão a 3 metros de distância.
No dia 31 de Dezembro de 2009 enviei um email à Biblioteca Nacional da Suécia a perguntar se seria possível fazerem-me uma digitalização de um impresso português de 1641, de dimensão semelhante ao referido ali em cima. Poucas horas depois tinha uma amável resposta a dar-me as indicações necessárias para a encomenda. No dia 4 de Janeiro de 2010 enviei por email o meu pedido, sem mais formalidades que um "Dear sirs" no cabeçalho. Hoje, dia 18 de Janeiro de 2010, duas semanas depois, recebi o meu DVD por correio - antes de pagar, o recibo vem lá dentro - na Suécia não partem do princípio de que o cliente é um ladrão em potência. O preço? 229 coroas suecas, ou seja 22€, mais coisa menos coisa, portes de envio incluídos.
Não é por isto que a Suécia é um dos países mais desenvolvidos e ricos do mundo, mas é um sintoma de uma mentalidade que infelizmente não existe por cá. É em dias como estes que me apetecia ter nascido uns milhares de quilómetros mais a Norte (tirando estes, são os outros dias todos).
No início do Verão de 2008 encomendei na Biblioteca Nacional uma digitalização em suporte DVD de um impresso português de 1647. Depois de preenchida a papelada em duplicado, esperei vários meses, e arrotei cerca de 70€ - que só não foram mais porque fui buscar em mão o dito cujo, que só me foi dado quando apresentei toda a papelada a comprovar que tinha entornado o carcanhol no balcão a 3 metros de distância.
No dia 31 de Dezembro de 2009 enviei um email à Biblioteca Nacional da Suécia a perguntar se seria possível fazerem-me uma digitalização de um impresso português de 1641, de dimensão semelhante ao referido ali em cima. Poucas horas depois tinha uma amável resposta a dar-me as indicações necessárias para a encomenda. No dia 4 de Janeiro de 2010 enviei por email o meu pedido, sem mais formalidades que um "Dear sirs" no cabeçalho. Hoje, dia 18 de Janeiro de 2010, duas semanas depois, recebi o meu DVD por correio - antes de pagar, o recibo vem lá dentro - na Suécia não partem do princípio de que o cliente é um ladrão em potência. O preço? 229 coroas suecas, ou seja 22€, mais coisa menos coisa, portes de envio incluídos.
Não é por isto que a Suécia é um dos países mais desenvolvidos e ricos do mundo, mas é um sintoma de uma mentalidade que infelizmente não existe por cá. É em dias como estes que me apetecia ter nascido uns milhares de quilómetros mais a Norte (tirando estes, são os outros dias todos).
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