«A ideia de que existe uma fronteira bem definida entre um homem e uma mulher acabou por ser abandonada pelos organismos internacionais de desporto, com o fim das averiguações do sexo obrigatórias - primeiro pela IAAF, em 1992, depois pelo COI em 1999. "Os geneticistas mostraram que vários defeitos genéticos na síntese e reconhecimento das hormonas podem resultar num indivíduo que anatomicamente é XY e fisiologicamente é uma mulher. Rotular estas mulheres como 'homens' causou-lhes danos irreparáveis", reconhece-se no manual médico da IAAF, no capítulo dedicado aos assuntos especiais das atletas femininas. »
in Público, 30 de Agosto de 2009
Há dias o Público trazia uma reportagem, a propósito da Caster Semenya, que dizia que não basta a configuração dos genitais, nem mesmo os cromossomas, para definir o sexo de alguém. Dizia mesmo que essa definição é neste momento impossível. São excelentes notícias para quem não consegue assumir a sua homossexualidade. Pode sempre levar o/a parceiro/a a conhecer os pais, e dizer "não, por favor, não se deixem enganar pelas aparências".
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