terça-feira, novembro 11, 2008

Tenho nojo de ti


Depois de ver este programa, não sei o que me enojou mais: se o horror dos métodos de morte usados nos EUA pelo governo para assassinar cidadãos, se da beatitude repugnante do "host", defensor a pena de morte, o que já é mau, mas que, sem tomates, ainda tenta suavizar a coisa com uma procura de uma "maneira humana de matar". É que não há maneiras humanas de matar. Só há uma: a horrorosa, a definitiva. E não é por estar isento de dor e sofrimento (ainda não há nenhum método que o garanta) que um assassínio deixa de ser um assassínio. Mesmo quando cometido pelo Estado, em nome de algo a que, por descargo de consciência, chama "justiça", mas que na verdade só tem um nome: vingança. E um adjectivo: selvática.

1 comentário:

Anónimo disse...

Plenamente de acordo! Não se entende, no entanto, é o facto dos E.U.A. serem um exemplo de civilização a seguir. É que nem é preciso conhecer os podres da sociedade 'in loco' para chegar à rápida conclusão de que é tudo um engano. Que o digam, por exemplo, os Russos, Brasileiros e outros que tanto gostam de Portugal (não é para menos).

José Ataíde
( clubezen@hotmail.com )