Ressumando ódio, preconceito e iliteracia, um comentador deste blogue diz que a esquerda, onde me inclui (e onde de facto me incluo) defende o Hamas e os terroristas islâmicos - isto porque me insurgi contra a barbárie israelita nos territórios ocupados. Infelizmente não é o primeiro nem será o último sem a capacidade para discernir o mundo sem ser a preto e branco, sem o filtro texano dos índios e cobois. É que para mim, e em geral para os que denunciam as atrocidades israelitas, que viola impunemente várias resoluções da ONU e atropela os direitos humanos, estar contra o terrorismo de estado israelita não implica estar do lado do terrorismo de minorias palestinas - implica estar contra o terrorismo, contra os atropelos aos direitos humanos, contra a guerra, contra os ataques ao direito internacional. Estar contra um dos lados não implica estar a favor do outro. Ainda que isto seja claro para uma criança de 6 anos, nunca é supérfluo repeti-lo.
Por mais que possa parecer estranho a este comentador, é possível estar contra os dois lados. Pelo menos para quem já ultrapassou os vários estádios de desenvolvimento cognitivo da infância e adolescência.
Por mais que possa parecer estranho a este comentador, é possível estar contra os dois lados. Pelo menos para quem já ultrapassou os vários estádios de desenvolvimento cognitivo da infância e adolescência.
1 comentário:
de notar o caso dos jovens israelitas que tem surgido recusando-se a combater naquilo que eles próprios chamam "um exército de ocupação"...
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