Caros senhores
Embora já quase nada me espante vindo de vossas excelências, a minha estupefação atingiu um novo limite, quando recebi uma carta de uma senhora advogada ameaçando-me com recurso a via judicial caso não proceda ao pagamento de uma dívida de 17€ (dezassete, Cristo!). O meu espanto é triplo.
Primeiro, porque não sabia que a PT Comunicações se socorria de advogados para cobranças de 17€ (dezassete, céus!), o que de resto imagino que nem seja aceite por lei - mas a senhora é advogada, deve saber melhor do que eu, humilde filólogo.
Segundo, porque estava convencido de que, após já ter activado o débito directo, de modo a que me pudessem cobrar o serviço sem me maçarem com cartas, intimidações e ameaças de cada vez que me esqueço de pagar, os senhores iriam fazer uso desse serviço, que consiste, recordo, em debitarem da minha conta os valores em dívida. Eu autorizei, pelo amor de Deus, tirem-me o raio do dinheiro da conta! Que é preciso mais, tenho de me humilhar e implorar que me tirem o dinheiro da conta?
Terceiro, porque achava que já tinha visto de tudo, mas afinal ainda há tanto para ver.
Tudo isto me fez lembrar de que afinal eu estou a pagar por um serviço de que não faço praticamente uso. Pago uma assinatura inútil de um serviço que não uso. E ainda sou intimidado e ameaçado porque parece que me esqueci de pagar 17€, e os senhores não se lembraram de mos subtrair da conta. E eu até dei autorização para isso, mas de que valeu? Assim, pela primeira vez estou sensível aos cantos de sereia que me acenam com serviços sem assinatura mensal. Melhor, considero de forma mais consistente abandonar de vez o telefone fixo. Uma coisa é certa: cliente da PT não mais serei. E tratarei, a partir de hoje, de estudar as alternativas do mercado.
Sem os meus melhores cumprimentos,
André Simões
Embora já quase nada me espante vindo de vossas excelências, a minha estupefação atingiu um novo limite, quando recebi uma carta de uma senhora advogada ameaçando-me com recurso a via judicial caso não proceda ao pagamento de uma dívida de 17€ (dezassete, Cristo!). O meu espanto é triplo.
Primeiro, porque não sabia que a PT Comunicações se socorria de advogados para cobranças de 17€ (dezassete, céus!), o que de resto imagino que nem seja aceite por lei - mas a senhora é advogada, deve saber melhor do que eu, humilde filólogo.
Segundo, porque estava convencido de que, após já ter activado o débito directo, de modo a que me pudessem cobrar o serviço sem me maçarem com cartas, intimidações e ameaças de cada vez que me esqueço de pagar, os senhores iriam fazer uso desse serviço, que consiste, recordo, em debitarem da minha conta os valores em dívida. Eu autorizei, pelo amor de Deus, tirem-me o raio do dinheiro da conta! Que é preciso mais, tenho de me humilhar e implorar que me tirem o dinheiro da conta?
Terceiro, porque achava que já tinha visto de tudo, mas afinal ainda há tanto para ver.
Tudo isto me fez lembrar de que afinal eu estou a pagar por um serviço de que não faço praticamente uso. Pago uma assinatura inútil de um serviço que não uso. E ainda sou intimidado e ameaçado porque parece que me esqueci de pagar 17€, e os senhores não se lembraram de mos subtrair da conta. E eu até dei autorização para isso, mas de que valeu? Assim, pela primeira vez estou sensível aos cantos de sereia que me acenam com serviços sem assinatura mensal. Melhor, considero de forma mais consistente abandonar de vez o telefone fixo. Uma coisa é certa: cliente da PT não mais serei. E tratarei, a partir de hoje, de estudar as alternativas do mercado.
Sem os meus melhores cumprimentos,
André Simões
1 comentário:
Compreendo perfeitamente.
A única coisa que eu quero da PT é distância.
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